quarta-feira, 24 de junho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
Conheça a CASLU: Associação criada por Fernanda Gentil que ajuda crianças em lares e hospitais
ONG da jornalista utiliza verba gerada através de vendas de camisetas em campanhas comemorativas
Como toda mulher, nossa
entrevistada se desdobra na vida cotidiana, para ser esposa, mulher e
profissional. Fernanda é repórter e apresentadora do programa Globo Esporte, e Placar da Rodada. Aclamada a musa da
Copa de 2014, ela tem uma outra paixão além da sua profissão e sua família.
Cercada de talento e
carisma a jovem jornalista Fernanda Gentil é uma das fundadoras da ONG Caslu,
que ajuda muitas crianças em lares e hospitais através de doações realizadas
através de vendas de camisetas em campanhas comemorativas. Mais uma vez o blog
A Bela é Carioca, irá mostrar uma história de força de vontade e atitude de uma
mulher que rema contra as atitudes da sociedade atual.
A ONG nasceu em Outubro de 2013 com sua primeira
campanha realizada no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ela foi inspirada em
uma história real de uma mulher que sonhava em ser mãe e quando conseguiu, teve
câncer e não resistiu.
“A ideia sempre foi ajudar instituições que
cuidavam de crianças, e logo na nossa primeira ação resolvemos ajudar o INCA
por ter muito a ver com a história que originou a Caslu. Ali foi onde tudo
começou.” diz.
Fernanda
Gentil contou pra nós do blog A Bela é Carioca, como consegue relacionar vida
pessoal e profissional com a ONG, como se sente fazendo esse trabalho, as
experiências ganhas e ainda diz como se sentiu com a polêmica que envolveu seu
nome na Copa de 2014, quando chorou ao vivo após a derrota do Brasil para
Alemanha. Confira!
A Bela é Carioca: Qual fato ou a
história mais marcante durante esse tempo de vida da Caslu?
Fernanda Gentil: O mais marcante sempre é o dia da ação, em que
vamos aos orfanatos/ hospitais para levar as doações que arrecadamos. O contato
com as crianças é incrível e insuperável.
A Bela é Carioca: Quando vocês vêem o
resultado da campanha qual o sentimento?
Fernanda Gentil: De muito orgulho e vontade de fazer mais ainda
sempre.
A Bela é Carioca: Como é ser mulher
jovem, com uma carreira bem sucedida e extremamente corrida, conseguir ter
tempo para ser responsável por um trabalho social tão bacana?
Fernanda Gentil: Costumo dizer que falta de tempo não é desculpa
pra nada; quem quer tempo, arruma. E para me dedicar à Caslu e ajudar
as crianças que ajudamos, eu arrumo o tempo que for. É
o trabalho que mais me compensa.
A Bela é Carioca: Você deve ter visto
muitas crianças com várias necessidades, tanto em questão física e vital quanto
de amor, carinho... Nas campanhas que a Caslu organiza, naquele momento como a
Fernanda transforma a dor em amor e alegria?
Fernanda Gentil: Apesar de elas precisarem de muitas coisas, não
exigem quase nada de nós - um carinho, um abraço, um sorriso, uma palavra, uma
simples pergunta já satisfazem essas crianças. E tudo isso não nos custa nada.
Muito pelo contrário - a gente só ganha.
A Bela é Carioca: Como mãe e mulher,
trabalhar com a Caslu – que faz o bem para crianças – fez você repensar o modo
de como criar o Lucas, e agora o Gabriel, quais valores são importantes para
passar para eles?
Fernanda Gentil: Não me fez repensar, mas me fez ter certeza de
que para eles serem grandes homens e pessoas do bem, precisam ajudar o próximo,
e que normalmente esse próximo exige muito menos do que eles têm. Por isso
devem sempre agradecer a vida que Deus deu a eles.
A Bela é Carioca: Como você sentiu quando concluiu a primeira campanha
da caslu, e viu que deu certo?
Fernanda Gentil: Muito realizada. Um sentimento sem explicação.
A Bela é Carioca: O que você acha que
falta nas pessoas para começarem a ajudar as que precisam?
Fernanda Gentil: Falta confiança. Encontrar uma associação/ONG em
que as pessoas confiem.
A Bela é Carioca: Na copa, teve o
episódio que você chorou ao vivo pela eliminação da seleção, e as pessoas
começaram a critica-la dizendo que você não chorava pelos problemas do mundo.
Como você se sentiu com aquelas criticas na época?
Fernanda Gentil: Me senti bem e com
a consciência tranquila por saber que a minha parte eu faço.
A assessoria da jornalista, afirmou que a produção das camisas para a próxima campanha que será no Dia das Crianças, já estão a todo vapor. Então fiquem ligados no site do Mundo Caslu, para garantir a sua e ajudar ao próximo!
Veja abaixo um vídeo institucional da Caslu:
sábado, 20 de junho de 2015
Sempre a sorrir, Nathalia Rodrigues é exemplo de superação nas dificuldades impostas pela cegueira
Jovem carioca integra o
elenco do programa "Esquenta" e sonha em se tornar a primeira
repórter deficiente visual no Brasil
"Eu
sempre digo que consigo fazer as coisas mais difíceis e inimagináveis como
pegar onda e andar de bicicleta, mas não consigo efetuar atividades normais
como ir ao shopping ou ler o cardápio do restaurante. É mais fácil
fazer o difícil, mas o fácil, é impossível", assim relata algumas das
dificuldades que enfrenta em seu cotidiano, a bela da vez, Nathalia
Rodrigues.
Reprodução Twitter: @EuNathaliaR |
A
jovem de 22 anos que faz parte do elenco do programa "Esquenta" e
cursa jornalismo na ESPM contou para nós do A Bela é Carioca um
pouco sobre como enfrenta os obstáculos diários por conta da ausência da visão,
a escolha pelo jornalismo e como se mantém conectada as redes sociais.
A Bela é Carioca: Quais as dificuldades diárias que você enfrenta e enfrentou por
ser deficiente visual?
Nathalia Rodrigues: Além de cega, sou de uma classe social não muito
favorecida, ou seja, sou nascida e criada na favela, embora eu tenha muito
orgulho da minha origem, não posso negar que a sociedade não está preparada
para atender as minhas dificuldades, imagina na favela. Tenho dificuldades no
dia a dia. Não temos calçadas em bom estado, os transportes públicos não são
adaptados, mesmo com avanços não tem um dia que eu não tenha algum tipo de
dificuldade.
A Bela é Carioca: Qual a maior dificuldade em encontrar instrumentos que te
facilitam no dia a dia?
Nathalia Rodrigues: A maior
dificuldade é fazer com que as pessoas pensem uma sociedade sem restrições. Digo
isso porque ninguém nunca imagina que eu sou vaidosa e que faço tudo que tenho vontade.
Quando alguém pensa em abrir um restaurante, ela não imagina e nem presume que
possa ter um cliente com deficiência e nem que ela pode se tornar um deles um
dia. O mundo é feito para os que são
iguais, e não para os que são diferentes, em todos os sentidos. Fala-se muito em acessibilidade, mas há quem pense que
estão fazendo um favor, quando na verdade não estão fazendo mais do que a
obrigação. As ferramentas que me auxiliam na vida, são todas muito caras, difíceis
de encontrar e pouco divulgadas. Também são frios, sem personalização e sem
graça mesmo. Meu sonho é ter uma bengala rosa, quer
dizer um dos meus sonhos, mas só encontro branca e algumas ainda tem uma ponta
amarela, além de serem pouco resistentes. As minhas só duram três meses.
A Bela é Carioca: Sabemos que
você cursa jornalismo, então qual foi o principal motivo para a escolha desse
curso?
Nathalia Rodrigues: Eu sou
apaixonada por pessoas, o ser humano me fascina. Sempre fui muito curiosa e
interessada no que acontecia a minha volta. Desde pequena escrevia uma
crônica/poesia para as pessoas que eu conhecia e achava necessário. No ensino
médio fiz técnico em administração, e não imaginei que faria jornalismo, mas
quando estudei a fundo a profissão, fiquei apaixonada, mesmo sabendo que teria
muitas dificuldades.
A Bela é Carioca:
A internet, redes sociais e aplicativos são quase
indispensáveis na atualidade, e sabemos que você não foge desses padrões
socais. Quais adaptações foram necessárias para que sua acessibilidade fosse
facilitada?
Nathalia Rodrigues: O
meu primeiro celular não era adaptado e era muito difícil, eu dependia das
pessoas para tudo, mandar mensagem, fazer ligações, etc. Depois ganhei um
celular que tinha como colocar um programa que falava mesmo ruim me dava uma
autonomia. Até que ganhei um Iphone de presente de aniversário de um casal de
amigos. Os produtos da Apple têm uma adaptação própria, muito boa e que não tem
comparação com nenhuma outra que eu conheça até hoje, essa adaptação tem para
cegos surdos/mudos. Funciona como um leitor de tela, a voz é humana, ele
diz o máximo de informações possíveis, só não ler imagem, mas faz a leitura de
legendas e emojis. No trabalho uso um programa brasileiro e gratuito que
também faz leitura de tela, mas com muitas limitações.
Reprodução Instagram: eunathaiar |
A Bela é Carioca: Um dos seus sonhos é se
tornar a primeira repórter deficiente visual no Brasil, quebrando paradigmas e
protótipo negativo criado pela sociedade. Como você se sente vendo esse sonho
se tornar realidade? (Nathalia também foi repórter por um dia no Jornal das Seis na Globo News em matéria
sobre o jardim sensorial do Jardim Botânico)
Nathalia Rodrigues: Eu
me sinto muito honrada. Acredito muito que o que queremos fazer da nossa vida
depende muito da nossa vontade. As
pessoas acreditam no meu sonho porque eu acredito mais do que todo mundo, e
através da minha força vou contagiando todos a minha volta e acabo tendo
oportunidades que nunca imaginei ter. Acho importante que as pessoas tenham fé
e não desistam no primeiro obstáculo. Não foi fácil chegar a onde estou, recebi
muitos nãos e tive muitas portas fechadas na cara, muito preconceito mesmo,
sabe? Mas não foram o suficiente para que eu desistisse.
A Bela é Carioca:
Em sua participação no programa “Encontro” (com
Fátima Bernardes), você disse que é muito fácil
“dar calote em cego”, pois as notas não são adaptadas para os deficientes visuais.
O que passa na sua cabeça toda vez que você passa por essa situação?
Nathalia Rodrigues:
Honestamente eu fico muito chateada, mas não tenho muito tempo de ficar bolada
e nem posso absorver, porque logo depois tenho que confiar novamente em outro
desconhecido. E se eu achar que todos a minha volta vão me enganar, não
viveria. A melhor saída, e é o que eu faço, é confiar desconfiando em todos,
evito tirar conclusões precipitadas, mas também não sou inocente ao ponto de
achar que ninguém fará nada porque tenho uma limitação.
A Bela é Carioca:
A sociedade tem o costume de vitimizar o deficiente por
sua condição. O que você atribui a isso?
Nathalia Rodrigues: Acho que é
uma tentativa de proteger e também por conta de preconceitos estabelecidos pela
sociedade há muitos anos. No passado as coisas eram muito difíceis mesmo, não
que não continuem sendo, mas as dificuldades mudaram de figura, antes era
porque nós tínhamos oportunidades de mostrar a nossa capacidade, ficávamos
escondidos em casa por vergonha de nossas famílias e por medo de críticas
também. Hoje somos vitimizados porque estamos nas ruas, faculdades, cursos,
mesmo sem estrutura, falamos , brigamos e parecemos, na maioria das vezes que
estamos implorando por algo que não temos direito, quando na verdade temos
tanto direito quanto quem não tem nenhum tipo de deficiência. Também tem
aqueles que sofrem por uma unha quebrada e não se vem sem visão, sem audição,
sem perna, ou com qualquer outra limitação, que surtaria e ficaria em casa se martirizando.
Falando por mim, a deficiência não me
tem, eu que a tenho e isso faz a maior diferença. Eu não estou cega, como
estou alérgica ou com dengue. Eu sou cega, como sou preta e etc. Sacou a
diferença?
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Renata Cerqueira: Modelo plus size carioca mostra que não existe padrão para beleza
Chamando atenção por onde passa, o furacão Renata
Cerqueira quebra o padrão de beleza estabelecido pela sociedade, mostrando que
magreza não é regra para ser bonita.
Modelo plus size, Renata começou sua carreira em 2012 participando do
primeiro concurso na feira de São Cristóvão, localizada na zona Norte do Rio de
Janeiro.
A vontade de entrar para o mundo da moda plus size,
surgiu quando umas fotos publicadas como brincadeira em redes sociais fizeram
grande sucesso e trouxeram uma enorme repercussão. A princípio o preconceito falou mais alto,
não acreditavam e nem confiaram no seu trabalho.
Renata nem sempre teve sua estima elevada, quando
nova sofreu de sérios distúrbios alimentares e sua aceitação pessoal demorou a
acontecer.
“Tive muitos problemas na adolescência, fui bulímica
(bulimia) e anoréxica (anorexia) e teve uma fase em que contava as calorias de
TUDO que consumia era tudo uma verdadeira prisão”.
Segundo especialistas do Ambulatório de Bulimia e
Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de
São Paulo (Ambulim), 0,5% a 1% da população mundial sofre de transtornos
alimentares e alguns estudos revelam que o percentual de bulimia nervosa chega
a 20% em escolas secundárias americanas, inglesas e alemãs.
Hoje várias meninas se
espelham na modelo por conta da superação, e aceitação pessoal
“Todos sofremos com as cobranças de padrão. Mas fico muito
feliz, pois sei que sou exemplo para muitas gordinhas elas sempre me pedem
ajuda e opinião”.
Durante um desfile de moda
em Paris, o estilista Rick Owens surpreendeu nas passarelas com um desfile de modelos plus size
negras. Em entrevista, o estilista comentou que defende a inclusão e que o fato
das modelos terem chocado as pessoas era totalmente inusitado, já que deveria
ser o normal.
Atualmente as passarelas
ainda estão tomadas de modelos consideradas tradicionais, com corpo magro e de
pele branca. As marcas ainda preferem trabalhar com profissionais nesse
protótipo, pois a cobrança social é muito grande referente a padrões de beleza.
“Ainda temos muito preconceito inclusive no termo plus size. Algumas marcas tem receio até de
desfilar com modelos plus size muito “grandes” tipo tamanho 50 em diante, é muita
cobrança da sociedade”.
Renata já realizou muitos
trabalhos como modelo, veja abaixo a lista com alguns deles:
- Desfile de lançamento e
catalogo de moda verão e praia da grife Nina Vazquez Modas,
- Concurso de miss RJ Plus
Size do Eduardo Araujo 2013
- Concurso de miss RJ Plus
Size do Eduardo Araujo 2014, vencedora do título Miss elegant carioca RJ
- Musa BBW edição de verão2014
.
- Desfile para edição
outono/inverno do Fashion Weekend Plus Size pela grife de couros Korukru da Lu
Oliva,
- Desfile para a grife de
lingerie/praia/fitness plus size Sedução Sexy Fashion – - Desfile Loja Ateliê
Plus size coleção de inverno da Tathiane Assumpção.
- Catalogo de moda plus size
para a grife Candelabro de Minas gerais.
Veja abaixo um depoimento
sobre uma situação que ela passou em uma loja no bairro de Duque de Caxias,
localizado na Baixada Fluminense :
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Atriz Sarah Cristina alcança sorrisos através do Projeto Conexão Sorriso
Com a arte do palhaço, a alegria é espalhada na vida de muitas crianças
Pós graduada em Arte Cultura e
Carnaval, graduada e licenciada em Artes Cênicas é atriz, dançarina, palhaça,
diretora, professora e preparadora corporal, como atriz tem prêmios no teatro e
no cinema. Estudou circo com a Intrépida Trupe e na Fundição Progresso, e
formou-se em dança pelo Sindicato de dança do Rio de Janeiro, atualmente estuda
música no Villa Lobos.
Utilizando
a multilinguagem, misturando teatro, dança, música e circo no mesmo espetáculo
trazendo a dinâmica necessária para as novas gerações, Sarah Christina Carvalho
é uma das responsáveis por muitos sorrisos de crianças que necessitam de
alegria e muito carinho, através da arte do palhaço.
Sarah é uma das responsáveis pelo projeto Conexão Sorriso (Imagem do arquivo pessoal) |
A partir destas necessidades
Sarah e seu companheiro Fernando Dias, realizam visitas a lares e instituições
filantrópicas, com o projeto Conexão Sorriso. Além disso em toda a cidade em
que passam com os espetáculos teatrais, procuram levar sempre a alegria,
misturando teatro, circo, música e interação com todos. No Rio de
Janeiro cultivam os laços com a Casa de Apoio a Criança com Câncer Santa
Teresa e o Lar Maria de Lurdes.
Durante as visitas ela conta
que sempre se emociona, pois as crianças tem muito a ensinar:
“Às vezes recebo muito
mais do que levo, para mim o sorriso de uma criança é o amor na sua maior
plenitude”, diz.
O espetáculo Cidade do Sorriso que deu origem ao
projeto, conta a história de Doril, um palhaço que ao acordar percebe que seu
nariz desapareceu e junto com ele o seu sorriso. Desesperado, parte com sua parceira
Flora a procura de um famoso lugar chamado Cidade do Sorriso, onde pode estar
seu nariz. Amizade, amor, alegria, fé e muita confusão se misturam na aventura
destes dois palhaços em busca da felicidade.
Dizem que é mais difícil
arrancar risadas do que lágrimas e que poucos têm talento para transformar uma
situação complicada ou delicada em comédia, mas com a dedicação e todo o amor,
o projeto leva a todos os lares que passa a alegria que substitui qualquer
tristeza, Sarah nos explica a importância desse trabalho para ela:
“Acredito que todos nós
temos uma função e poder transformar realidades através do sorriso mesmo que
por alguns instantes e de extrema importância pra mim na verdade, é vital.
Acredito que esta e minha colaboração por um mundo mais humano, levar amor
através da minha arte, através do que amo fazer, e indescritível.“
Aos interessados em ajudar os
lares onde o projeto Conexão Sorriso se apresenta, entre em contato ou faça uma
visita:
Casa de Apoio a Criança com
Câncer Santa Teresa:
R. Santos Rodrigues, 60 - Estácio, Rio de
Janeiro - RJ, 20250-430
(21) 2293-2210
(21) 2293-2210
Lar Maria de Lurdes:
R. Pajurá, 256 - Taquara, Rio
de Janeiro - RJ, 22740-210
(21) 3392-9646
(21) 3392-9646
Veja abaixo o trailler do espetáculo que
inspirou esse lindo projeto:
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Subtenente da Policia Militar do Rio de Janeiro, Sandra é um exemplo da garra feminina dentro das corporações
Mesmo alcançando uma pequena porcentagem dentro das corporações, a presença feminina no policiamento não passa despercebida
O principal fator para a participação
feminina na polícia militar no Brasil partiu de uma tese apresentada por Hilda
de Macedo – então assistente da cadeira de Criminologia da Escola de Polícia -
no 1º Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Criminologia. O ano era 1953 e a
necessidade da criação de uma polícia de mulheres era grande, a fim de proteger
mulheres e jovens, missão que atendia as necessidades sociais da época. Dessa
forma, em 12 de maio de 1955 foi assinado o decreto 24.548, criando, na
Guarda Civil de São Paulo, o Corpo de Policiamento Especial Feminino e
foi escolhida para chefiar as mulheres, a própria Hilda de Macedo, que se
tornou a primeira comandante da polícia militar mulher. Foi a primeira Polícia
de mulheres do país e da América Latina.
Com o
passar dos anos a participação feminina na PM foi crescendo a vistos olhos em
todos país. Hoje, cerca de 10% do contingente nacional pertencem a elas que
atuam nas mais diversas áreas da corporação. O número de mulheres na
Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), atualmente, é de 2.923.
Somente na capital o efetivo conta com 2.224, restando em torno de 119 para a
região da Baixada Fluminense. E é nesse quadro, ainda crescente, que a
Subtenente da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Sandra Monteiro, 48 anos de
idade sendo 27 deles de PMERJ trabalha.
Soldado Jaqueline e Subtenente Sandra |
Dentro dos desafios
pesados e cheio de obstáculos enfrentados por polícias a subtenente, que é
responsável pelo diálogo do batalhão onde atua com a sociedade local, destaca a
aproximação na relação com a população como o fator mais desafiador.
No entanto, quando o
objetivo é alcançado na relação policial/comunidade, a ação da corporação é
benéfica para ambos os lados. Exemplo disso, Monteiro pontua como um momento
marcante quando, ajudou em um parto em uma comunidade próxima ao batalhão onde
atua. “Muitas emoções positivas e negativas já aconteceram, mas uma que
me marcou foi quando ajudei uma parturiente no interior de um táxi que deu a
luz a um menino, que se chamou Sandro! Foi muito bom!”
Mesmo com quase 30 anos
de serviços prestado a polícia, Sandra faz parte de um grupo ainda pequeno de
mulheres que optam por carreira. Parte das mulheres que optam
pela farda, migram para áreas fora de combate. Somente na área da saúde o
efetivo chega a 683 policiais, atuando como médicas, dentistas, psicólogas e
veterinárias.
Veja abaixo uma matéria exibida no Balanço Geral da Rede Record de Televisão, sobre as mulheres que fazem parte de corporações policiais no RJ:
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Modelo e assistente de palco do Esquenta, Viviane Smith arrasa no mundo da moda
Com um currículo repleto de trabalhos ela se destaca pelo profissionalismo e pela originalidade
Assistente de palco do programa Esquenta,
estudante de Jornalismo e modelo, Viviane Smith, começou a trilhar seu caminho
desde muito nova. Com sua beleza que encanta, ela sempre era questionada se já
seguia carreira no mundo da moda. Muito estilosa, Vivi como é carinhosamente
chamada, sempre chama atenção em suas postagens nas redes sociais.
Arquivo pessoal |
Ela coleciona trabalhos
em seu currículo, desfilou para inúmeras marcas e participou de várias
campanhas publicitárias. Modelo completa, Viviane conta para o nosso blog como
foi o início de sua carreira:
“Comecei minha carreira fazendo um curso de
modelo aos 14 anos num shopping na Zona Norte do Rio de Janeiro. Sempre quis
ser modelo desde criança. Sempre fui bem magrinha e alta. As pessoas me viam na
rua e perguntavam: Você é modelo? Faz um curso, coisa e tal. Foi quando entrei
no curso e aprendi a desfilar, ter noção de posicionamento para foto, expressão
ao falar, enfim tudo que uma modelo precisa para seguir carreira. A partir de
lá fiz um book, levei em agências e tudo começou a dar certo”.
No
mundo da moda, o número de modelos negras ainda é muito escasso, Viviane afirma
que por inúmeras vezes quando participou de seleções a maioria das
participantes eram brancas, e ela a única negra. Cansou de fazer testes e o
cliente amar o seu trabalho, a maneira de desfilar, a desenvoltura com a câmera
e por fim, a resposta ser negativa por nenhuma modelo negra ter sido
selecionada.
Mas
isso nunca a desanimou, sempre muito batalhadora, com o seu trabalho ela
conseguiu conquistar muitas coisas. Por seu esforço e dedicação, ela se tornou
a única da família a cursar um ensino superior. Começar como modelo
a disciplinou, ela passou a cuidar mais si, a ser pontual e estar
sempre estudando.
“Sou referência para muitas meninas e modelos que querem seguir
pela carreira artística. Como trabalho no Esquenta e a maioria dos assistentes
de palco lá são negros, muita gente acredita que também terá essa oportunidade.
Isso me deixa muito feliz. As pessoas só precisam de uma oportunidade para
mostrarem que são capazes”.
Com
muita personalidade ela chama atenção pelo seu estilo cheio de originalidade,
não esconde suas raízes e mostra que atitude é o que não falta. Atualmente na
“era da chapinha” os cachos perderam a vez e não fazem mais a cabeça das
mulheres, mas os de Vivi sobrevivem e fazem muito sucesso.
Sempre
usando e abusando do cabelo volumoso e cheio de cachos, ela conta que as
pessoas naturalmente reparam e algumas olham com olhar estranho, outras admiram
e acham bonito, mas ela nunca deixou que nada disso a influenciasse a não ter
orgulho de sua cor e do seu trabalho,
“Nunca fui amante da chapinha e sempre tive cabelo cacheado e bem
cheio. Na infância não sabia lidar muito com ele e vivia mais preso, mais
depois que virei modelo, vi o quanto o volume dele fazia parte da minha
personalidade e iriam compor o meu estilo no mundo da moda. Hoje em dia faço
alguns trabalhos com o cabelo liso porque alguns produtores preferem, mas
confesso que torço um pouco o nariz quando isso acontece. Parece que não sou eu
(risos). ”
Viviane lançou recentemente uma linha de
acessórios chamada Listacessorios que está fazendo o maior
sucesso no Instagram, e ela claro foi a modelo que fotografou com todas as
peças para o lançamento da marca.
Veja abaixo o depoimento da Viviane, sobre uma
situação desagradável que ela passou em um famoso shopping aqui do Rio de
Janeiro, mas que ela conseguiu superar muito bem:
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Disciplina e força de vontade: Adriana Rodrigues usa sua história de superação para motivar pessoas na luta contra a obesidade
Engenheira de produção conseguiu nos últimos dois anos eliminar 50
kg através de dieta e de atividade física
Após passar dois dias
sem conseguir andar por conta de uma calcificação no osso da bacia, Adriana
Rodrigues, 34, deu início a sua batalha contra a obesidade. Mãe de um
adolescente de 15 anos, hoje, ela busca motivar pessoas através de sua história
de superação em palestras motivacionais.
Na época, Drika, como é conhecida, pesava cerca de 115 kg, e a ideia de perder a mobilidade, mesmo que parcialmente, aos 31 anos, por conta de complicações da obesidade, foi algo que a marcou profundamente. “Eu sentia dores nas pernas, bacia, coluna e joelhos. Não conseguia nem fazer uma caminhada”. Adriana terminou aquele ano com a promessa de mudar sua vida e, em primeiro de janeiro de 2012, pediu demissão de seu emprego, e com poucos recursos, iniciou uma dieta por contra própria. Ela mesma montava seus planos alimentares, através das pesquisas que fazia na internet e em livros. Também se obrigou a fazer exercícios, passando a caminhar diariamente.
Durante a sua jornada, Drika encontrou dificuldades em controlar sua rotina de alimentação, no entanto, foco e determinação foram fundamentais para dar seguimento ao seu objetivo.
“Sinto falta de algumas coisas. Acho que principalmente de comer pão francês e doces, que são coisas que evito. Mas acabei ganhando novas habilidades e pra mim compensa.”
Drika Rodrigues em dois momentos: Antes e depois da reeducação alimentar |
Em sua nova rotina, Adriana usou de inspiração
as instruções do livro do treinador Chris Powell, do programa de TV “Quilo por
Quilo”, se matriculou na academia de musculação, e seguiu uma dieta rígida que
cortava todo e qualquer açúcar de sua alimentação.
“Por ser uma pessoa de alimentação desregrada, e já estar sofrendo com alterações hormonais, eu tirei todo o açúcar e farinha branca da minha alimentação. Não tive dó. Entendi que me fazia mal e cortei. Restringi tudo que tinha estes ingredientes para uma vez por semana. Os outros alimentos, como frituras, refrigerantes, foram reduzidos aos poucos.”
Apesar de ter iniciado seu novo estilo de vida
de forma autônoma, Drika pontua a importância de o tratamento ser acompanhado
por um profissional.
“No início da minha reeducação alimentar, fazia tudo sozinha. E quando terminei essa fase, tinha emagrecido mais de 30 kg, mas ainda tinha um alto percentual de gordura. Quando comecei o acompanhamento personalizado, tanto em nutrição quanto na academia, passei a emagrecer de forma mais lenta e com mais saúde. Levei mais de um ano pra perder 10 kg na balança, mas foram com qualidade. Parece que eu eliminei uns 20 kg ou mais.”
Atualmente, além de trabalhar como engenheira, desenvolvendo projetos na indústria petrolífera, Adriana atua como life coaching em emagrecimento, qualidade de vida e bem-estar, faz faculdade de nutrição, possui um blog e uma página no facebook Menos Quilos, Mais Vida com mais de cinco mil seguidores.
Veja abaixo o depoimento de Drika, sobre sua caminhada contra a obesidade:
quarta-feira, 29 de abril de 2015
A bela é carioca
Sensualidade, beleza, gingado e samba no pé. Ao menos um dos predicados citados anteriormente são ou podem ser ligados a mulher carioca. Reconhecida mundialmente por suas curvas sinuosas e seu jeito de ser diferenciado, cantada e contada por poetas e compositores, a carioca é símbolo da imagem da mulher brasileira para o mundo.
Isso engloba muito mais que apenas as qualidades positivas, trazendo consigo também toda a carga negativa como a vulgarização, apenas citando características físicas, o rebolado nos bailes da cidade e o carnaval, formam um estereótipo que não condiz com a rotina e a batalha diária das mulheres nascidas na capital.
Por isso, o blog A Bela é Carioca vem com a proposta de mostrar o outro lado que o mundo não vê. Com histórias inusitadas, profissões curiosas e causas sociais que as cariocas fazem parte, elas irão falar um pouco mais sobre suas vidas e quebrar todo essa imagem criada durante anos.
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