terça-feira, 23 de junho de 2015

Conheça a CASLU: Associação criada por Fernanda Gentil que ajuda crianças em lares e hospitais

ONG da jornalista utiliza verba gerada através de vendas de camisetas em campanhas comemorativas



Como toda mulher, nossa entrevistada se desdobra na vida cotidiana, para ser esposa, mulher e profissional. Fernanda é repórter e apresentadora do programa Globo Esporte, e Placar da Rodada. Aclamada a musa da Copa de 2014, ela tem uma outra paixão além da sua profissão e sua família.

Cercada de talento e carisma a jovem jornalista Fernanda Gentil é uma das fundadoras da ONG Caslu, que ajuda muitas crianças em lares e hospitais através de doações realizadas através de vendas de camisetas em campanhas comemorativas. Mais uma vez o blog A Bela é Carioca, irá mostrar uma história de força de vontade e atitude de uma mulher que rema contra as atitudes da sociedade atual.

A ONG nasceu em Outubro de 2013 com sua primeira campanha realizada no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ela foi inspirada em uma história real de uma mulher que sonhava em ser mãe e quando conseguiu, teve câncer e não resistiu.
“A ideia sempre foi ajudar instituições que cuidavam de crianças, e logo na nossa primeira ação resolvemos ajudar o INCA por ter muito a ver com a história que originou a Caslu. Ali foi onde tudo começou.” diz.

Fernanda Gentil contou pra nós do blog A Bela é Carioca, como consegue relacionar vida pessoal e profissional com a ONG, como se sente fazendo esse trabalho, as experiências ganhas e ainda diz como se sentiu com a polêmica que envolveu seu nome na Copa de 2014, quando chorou ao vivo após a derrota do Brasil para Alemanha. Confira!

A Bela é Carioca: Qual fato ou a história mais marcante durante esse tempo de vida da Caslu?

Fernanda Gentil: O mais marcante sempre é o dia da ação, em que vamos aos orfanatos/ hospitais para levar as doações que arrecadamos. O contato com as crianças é incrível e insuperável.

A Bela é Carioca: Quando vocês vêem o resultado da campanha qual o sentimento?

Fernanda Gentil: De muito orgulho e vontade de fazer mais ainda sempre.

A Bela é Carioca: Como é ser mulher jovem, com uma carreira bem sucedida e extremamente corrida, conseguir ter tempo para ser responsável por um trabalho social tão bacana?

Fernanda Gentil: Costumo dizer que falta de tempo não é desculpa pra nada; quem quer tempo, arruma. E para me dedicar à Caslu e ajudar as crianças que ajudamos, eu arrumo o tempo  que for. É o trabalho que mais me compensa.

A Bela é Carioca: Você deve ter visto muitas crianças com várias necessidades, tanto em questão física e vital quanto de amor, carinho... Nas campanhas que a Caslu organiza, naquele momento como a Fernanda transforma a dor em amor e alegria?

Fernanda Gentil: Apesar de elas precisarem de muitas coisas, não exigem quase nada de nós - um carinho, um abraço, um sorriso, uma palavra, uma simples pergunta já satisfazem essas crianças. E tudo isso não nos custa nada. Muito pelo contrário - a gente só ganha.

A Bela é Carioca: Como mãe e mulher, trabalhar com a Caslu – que faz o bem para crianças – fez você repensar o modo de como criar o Lucas, e agora o Gabriel, quais valores são importantes para passar para eles?

Fernanda Gentil: Não me fez repensar, mas me fez ter certeza de que para eles serem grandes homens e pessoas do bem, precisam ajudar o próximo, e que normalmente esse próximo exige muito menos do que eles têm. Por isso devem sempre agradecer a vida que Deus deu a eles.

A Bela é Carioca: Como você sentiu quando concluiu a primeira campanha da caslu, e viu que deu certo?

Fernanda Gentil: Muito realizada. Um sentimento sem explicação.

A Bela é Carioca: O que você acha que falta nas pessoas para começarem a ajudar as que precisam?

Fernanda Gentil: Falta confiança. Encontrar uma associação/ONG em que as pessoas confiem.

A Bela é Carioca: Na copa, teve o episódio que você chorou ao vivo pela eliminação da seleção, e as pessoas começaram a critica-la dizendo que você não chorava pelos problemas do mundo. Como você se sentiu com aquelas criticas na época?


Fernanda Gentil: Me senti bem e com a consciência tranquila por saber que a minha parte eu faço.

A assessoria da jornalista, afirmou que a produção das camisas para a próxima campanha que será no Dia das Crianças, já estão a todo vapor. Então fiquem ligados no site do Mundo Caslu, para garantir a sua e ajudar ao próximo!

Veja abaixo um vídeo institucional da Caslu:


sábado, 20 de junho de 2015

Sempre a sorrir, Nathalia Rodrigues é exemplo de superação nas dificuldades impostas pela cegueira

Jovem carioca integra o elenco do programa "Esquenta" e sonha em se tornar a primeira repórter deficiente visual no Brasil 


"Eu sempre digo que consigo fazer as coisas mais difíceis e inimagináveis como pegar onda e andar de bicicleta, mas não consigo efetuar atividades normais como ir ao shopping ou ler o cardápio do restaurante. É mais fácil fazer o difícil, mas o fácil, é impossível", assim relata algumas das dificuldades que enfrenta em seu cotidiano, a bela da vez, Nathalia Rodrigues. 

 
Reprodução Twitter: @EuNathaliaR
A jovem de 22 anos que faz parte do elenco do programa "Esquenta" e cursa jornalismo na ESPM contou para nós do A Bela é Carioca um pouco sobre como enfrenta os obstáculos diários por conta da ausência da visão, a escolha pelo jornalismo e como se mantém conectada as redes sociais. 

A Bela é Carioca: Quais as dificuldades diárias que você enfrenta e enfrentou por ser deficiente visual? 

Nathalia Rodrigues: Além de cega, sou de uma classe social não muito favorecida, ou seja, sou nascida e criada na favela, embora eu tenha muito orgulho da minha origem, não posso negar que a sociedade não está preparada para atender as minhas dificuldades, imagina na favela. Tenho dificuldades no dia a dia. Não temos calçadas em bom estado, os transportes públicos não são adaptados, mesmo com avanços não tem um dia que eu não tenha algum tipo de dificuldade. 

A Bela é CariocaQual a maior dificuldade em encontrar instrumentos que te facilitam no dia a dia? 

Nathalia Rodrigues: A maior dificuldade é fazer com que as pessoas pensem uma sociedade sem restrições. Digo isso porque ninguém nunca imagina que eu sou vaidosa e que faço tudo que tenho vontade. Quando alguém pensa em abrir um restaurante, ela não imagina e nem presume que possa ter um cliente com deficiência e nem que ela pode se tornar um deles um dia. O mundo é feito para os que são iguais, e não para os que são diferentes, em todos os sentidos. Fala-se muito em acessibilidade, mas há quem pense que estão fazendo um favor, quando na verdade não estão fazendo mais do que a obrigação. As ferramentas que me auxiliam na vida, são todas muito caras, difíceis de encontrar e pouco divulgadas. Também são frios, sem personalização e sem graça mesmo. Meu sonho é ter uma bengala rosa, quer dizer um dos meus sonhos, mas só encontro branca e algumas ainda tem uma ponta amarela, além de serem pouco resistentes. As minhas só duram três meses.

A Bela é Carioca: Sabemos que você cursa jornalismo, então qual foi o principal motivo para a escolha desse curso?

Nathalia Rodrigues: Eu sou apaixonada por pessoas, o ser humano me fascina. Sempre fui muito curiosa e interessada no que acontecia a minha volta. Desde pequena escrevia uma crônica/poesia para as pessoas que eu conhecia e achava necessário. No ensino médio fiz técnico em administração, e não imaginei que faria jornalismo, mas quando estudei a fundo a profissão, fiquei apaixonada, mesmo sabendo que teria muitas dificuldades.

A Bela é Carioca: A internet, redes sociais e aplicativos são quase indispensáveis na atualidade, e sabemos que você não foge desses padrões socais. Quais adaptações foram necessárias para que sua acessibilidade fosse facilitada?
Nathalia Rodrigues: O meu primeiro celular não era adaptado e era muito difícil, eu dependia das pessoas para tudo, mandar mensagem, fazer ligações, etc. Depois ganhei um celular que tinha como colocar um programa que falava mesmo ruim me dava uma autonomia. Até que ganhei um Iphone de presente de aniversário de um casal de amigos. Os produtos da Apple têm uma adaptação própria, muito boa e que não tem comparação com nenhuma outra que eu conheça até hoje, essa adaptação tem para cegos surdos/mudos. Funciona como um leitor de tela, a voz é humana, ele diz o máximo de informações possíveis, só não ler imagem, mas faz a leitura de legendas e emojis. No trabalho uso um programa brasileiro e gratuito que também faz leitura de tela, mas com muitas limitações.

Reprodução Instagram: eunathaiar

  
Quer seguir a Nat nas redes sociais? Twitter: @EuNathaliaR  e  Instagram: @eunathaliar

                                                         
A Bela é Carioca: Um dos seus sonhos é se tornar a primeira repórter deficiente visual no Brasil, quebrando paradigmas e protótipo negativo criado pela sociedade. Como você se sente vendo esse sonho se tornar realidade? (Nathalia também foi repórter por um dia  no Jornal das Seis na Globo News em matéria sobre o jardim sensorial do Jardim Botânico)
Nathalia Rodrigues: Eu me sinto muito honrada. Acredito muito que o que queremos fazer da nossa vida depende muito da nossa vontade. As pessoas acreditam no meu sonho porque eu acredito mais do que todo mundo, e através da minha força vou contagiando todos a minha volta e acabo tendo oportunidades que nunca imaginei ter. Acho importante que as pessoas tenham fé e não desistam no primeiro obstáculo. Não foi fácil chegar a onde estou, recebi muitos nãos e tive muitas portas fechadas na cara, muito preconceito mesmo, sabe? Mas não foram o suficiente para que eu desistisse.

A Bela é Carioca: Em sua participação no programa “Encontro”  (com Fátima Bernardes), você disse que é muito fácil  “dar calote em cego”, pois as notas  não são adaptadas para os deficientes visuais. O que passa na sua cabeça toda vez que você passa por essa situação?
Nathalia Rodrigues: Honestamente eu fico muito chateada, mas não tenho muito tempo de ficar bolada e nem posso absorver, porque logo depois tenho que confiar novamente em outro desconhecido. E se eu achar que todos a minha volta vão me enganar, não viveria. A melhor saída, e é o que eu faço, é confiar desconfiando em todos, evito tirar conclusões precipitadas, mas também não sou inocente ao ponto de achar que ninguém fará nada porque tenho uma limitação.

A Bela é Carioca: A sociedade tem o costume de vitimizar o deficiente por sua condição. O que você atribui a isso?
Nathalia Rodrigues: Acho que é uma tentativa de proteger e também por conta de preconceitos estabelecidos pela sociedade há muitos anos. No passado as coisas eram muito difíceis mesmo, não que não continuem sendo, mas as dificuldades mudaram de figura, antes era porque nós tínhamos oportunidades de mostrar a nossa capacidade, ficávamos escondidos em casa por vergonha de nossas famílias e por medo de críticas também. Hoje somos vitimizados porque estamos nas ruas, faculdades, cursos, mesmo sem estrutura, falamos , brigamos e parecemos, na maioria das vezes que estamos implorando por algo que não temos direito, quando na verdade temos tanto direito quanto quem não tem nenhum tipo de deficiência. Também tem aqueles que sofrem por uma unha quebrada e não se vem sem visão, sem audição, sem perna, ou com qualquer outra limitação, que surtaria e ficaria em casa se martirizando. Falando por mim, a deficiência não me tem, eu que a tenho e isso faz a maior diferença. Eu não estou cega, como estou alérgica ou com dengue. Eu sou cega, como sou preta e etc. Sacou a diferença?






segunda-feira, 15 de junho de 2015

Renata Cerqueira: Modelo plus size carioca mostra que não existe padrão para beleza



Chamando atenção por onde passa, o furacão Renata Cerqueira quebra o padrão de beleza estabelecido pela sociedade, mostrando que magreza não é regra para ser bonita.  Modelo plus size, Renata começou sua carreira em 2012 participando do primeiro concurso na feira de São Cristóvão, localizada na zona Norte do Rio de Janeiro.

A vontade de entrar para o mundo da moda plus size, surgiu quando umas fotos publicadas como brincadeira em redes sociais fizeram grande sucesso e trouxeram uma enorme repercussão.  A princípio o preconceito falou mais alto, não acreditavam e nem confiaram no seu trabalho.

Renata nem sempre teve sua estima elevada, quando nova sofreu de sérios distúrbios alimentares e sua aceitação pessoal demorou a acontecer.   

“Tive muitos problemas na adolescência, fui bulímica (bulimia) e anoréxica (anorexia) e teve uma fase em que contava as calorias de TUDO que consumia era tudo uma verdadeira prisão”.

Segundo especialistas do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (Ambulim), 0,5% a 1% da população mundial sofre de transtornos alimentares e alguns estudos revelam que o percentual de bulimia nervosa chega a 20% em escolas secundárias americanas, inglesas e alemãs.

Hoje várias meninas se espelham na modelo por conta da superação, e aceitação pessoal

“Todos sofremos com as cobranças de padrão. Mas fico muito feliz, pois sei que sou exemplo para muitas gordinhas elas sempre me pedem ajuda e opinião”.   

Durante um desfile de moda em Paris, o estilista Rick Owens surpreendeu nas  passarelas com um desfile de modelos plus size negras. Em entrevista, o estilista comentou que defende a inclusão e que o fato das modelos terem chocado as pessoas era totalmente inusitado, já que deveria ser o normal.

Atualmente as passarelas ainda estão tomadas de modelos consideradas tradicionais, com corpo magro e de pele branca. As marcas ainda preferem trabalhar com profissionais nesse protótipo, pois a cobrança social é muito grande referente a padrões de beleza.

“Ainda temos muito preconceito inclusive no termo plus size. Algumas marcas tem receio até de desfilar com modelos plus size muito “grandes” tipo tamanho 50 em diante, é muita cobrança da sociedade”.

Renata já realizou muitos trabalhos como modelo, veja abaixo a lista com alguns deles:

- Desfile de lançamento e catalogo de moda verão e praia da grife Nina Vazquez Modas,
- Concurso de miss RJ Plus Size do Eduardo Araujo 2013
- Concurso de miss RJ Plus Size do Eduardo Araujo 2014, vencedora do título Miss elegant carioca RJ
- Musa BBW edição de verão2014 .
- Desfile para edição outono/inverno do Fashion Weekend Plus Size pela grife de couros Korukru da Lu Oliva,
- Desfile para a grife de lingerie/praia/fitness plus size Sedução Sexy Fashion – - Desfile Loja Ateliê Plus size coleção de inverno da Tathiane Assumpção.

- Catalogo de moda plus size para a grife Candelabro de Minas gerais.


Veja abaixo um depoimento sobre uma situação que ela passou em uma loja no bairro de Duque de Caxias, localizado na Baixada Fluminense :



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Atriz Sarah Cristina alcança sorrisos através do Projeto Conexão Sorriso

Com a arte do palhaço, a alegria é espalhada na vida de muitas crianças


Pós graduada em Arte Cultura e Carnaval, graduada e licenciada em Artes Cênicas é atriz, dançarina, palhaça, diretora, professora e preparadora corporal, como atriz tem prêmios no teatro e no cinema. Estudou circo com a Intrépida Trupe e na Fundição Progresso, e formou-se em dança pelo Sindicato de dança do Rio de Janeiro, atualmente estuda música no Villa Lobos.


Utilizando a multilinguagem, misturando teatro, dança, música e circo no mesmo espetáculo trazendo a dinâmica necessária para as novas gerações, Sarah Christina Carvalho é uma das responsáveis por muitos sorrisos de crianças que necessitam de alegria e muito carinho, através da arte do palhaço.

Sarah é uma das responsáveis pelo projeto Conexão Sorriso
(Imagem do arquivo pessoal)
A partir destas necessidades Sarah e seu companheiro Fernando Dias, realizam visitas a lares e instituições filantrópicas, com o projeto Conexão Sorriso. Além disso em toda a cidade em que passam com os espetáculos teatrais, procuram levar sempre a alegria, misturando teatro, circo, música e interação com todos. No Rio de Janeiro cultivam os laços com a Casa de Apoio a Criança com Câncer Santa Teresa e o Lar Maria de Lurdes.


Durante as visitas ela conta que sempre se emociona, pois as crianças tem muito a ensinar:

Às vezes recebo muito mais do que levo, para mim o sorriso de uma criança é o amor na sua maior plenitude”, diz.  

O espetáculo Cidade do Sorriso que deu origem ao projeto, conta a história de Doril, um palhaço que ao acordar percebe que seu nariz desapareceu e junto com ele o seu sorriso. Desesperado, parte com sua parceira Flora a procura de um famoso lugar chamado Cidade do Sorriso, onde pode estar seu nariz. Amizade, amor, alegria, fé e muita confusão se misturam na aventura destes dois palhaços em busca da felicidade.

Dizem que é mais difícil arrancar risadas do que lágrimas e que poucos têm talento para transformar uma situação complicada ou delicada em comédia, mas com a dedicação e todo o amor, o projeto leva a todos os lares que passa a alegria que substitui qualquer tristeza, Sarah nos explica a importância desse trabalho para ela:

Acredito que todos nós temos uma função e poder transformar realidades através do sorriso mesmo que por alguns instantes e de extrema importância pra mim na verdade, é vital. Acredito que esta e minha colaboração por um mundo mais humano, levar amor através da minha arte, através do que amo fazer, e indescritível.“

Aos interessados em ajudar os lares onde o projeto Conexão Sorriso se apresenta, entre em contato ou faça uma visita:

Casa de Apoio a Criança com Câncer Santa Teresa:
R. Santos Rodrigues, 60 - Estácio, Rio de Janeiro - RJ, 20250-430
(21) 2293-2210


Lar Maria de Lurdes:
R. Pajurá, 256 - Taquara, Rio de Janeiro - RJ, 22740-210
(21) 3392-9646

Veja abaixo o trailler do espetáculo que inspirou esse lindo projeto:





segunda-feira, 25 de maio de 2015

Subtenente da Policia Militar do Rio de Janeiro, Sandra é um exemplo da garra feminina dentro das corporações

Mesmo alcançando uma pequena porcentagem dentro das corporações, a presença feminina no policiamento não passa despercebida   

   

 O principal fator para a participação feminina na polícia militar no Brasil partiu de uma tese apresentada por Hilda de Macedo – então assistente da cadeira de Criminologia da Escola de Polícia - no 1º Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Criminologia. O ano era 1953 e a necessidade da criação de uma polícia de mulheres era grande, a fim de proteger mulheres e jovens, missão que atendia as necessidades sociais da época. Dessa forma, em 12 de maio de 1955 foi assinado o decreto 24.548, criando, na Guarda Civil de São Paulo, o Corpo de Policiamento Especial Feminino e foi escolhida para chefiar as mulheres, a própria Hilda de Macedo, que se tornou a primeira comandante da polícia militar mulher. Foi a primeira Polícia de mulheres do país e da América Latina. 


Com o passar dos anos a participação feminina na PM foi crescendo a vistos olhos em todos país. Hoje, cerca de 10% do contingente nacional pertencem a elas que atuam nas mais diversas áreas da corporação.  O número de mulheres na Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), atualmente, é de 2.923. Somente na capital o efetivo conta com 2.224, restando em torno de 119 para a região da Baixada Fluminense. E é nesse quadro, ainda crescente, que a Subtenente da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Sandra Monteiro, 48 anos de idade sendo 27 deles de PMERJ trabalha.

Soldado Jaqueline e Subtenente Sandra 

Dentro dos desafios pesados e cheio de obstáculos enfrentados por polícias a subtenente, que é responsável pelo diálogo do batalhão onde atua com a sociedade local, destaca a aproximação na relação com a população como o fator mais desafiador.

No entanto, quando o objetivo é alcançado na relação policial/comunidade, a ação da corporação é benéfica para ambos os lados. Exemplo disso, Monteiro pontua como um momento marcante quando, ajudou em um parto em uma comunidade próxima ao batalhão onde atua. “Muitas emoções positivas e negativas já aconteceram, mas uma que me marcou foi quando ajudei uma parturiente no interior de um táxi que deu a luz a um menino, que se chamou Sandro! Foi muito bom!”

Mesmo com quase 30 anos de serviços prestado a polícia, Sandra faz parte de um grupo ainda pequeno de mulheres que optam por carreira. Parte das mulheres que optam pela farda, migram para áreas fora de combate. Somente na área da saúde o efetivo chega a 683 policiais, atuando como médicas, dentistas, psicólogas e veterinárias. 

Veja abaixo uma matéria exibida no Balanço Geral da Rede Record de Televisão, sobre as mulheres que fazem parte de corporações policiais no RJ:







quinta-feira, 14 de maio de 2015

Modelo e assistente de palco do Esquenta, Viviane Smith arrasa no mundo da moda

Com um currículo repleto de trabalhos ela se destaca pelo profissionalismo e pela originalidade




Assistente de palco do programa Esquenta, estudante de Jornalismo e modelo, Viviane Smith, começou a trilhar seu caminho desde muito nova. Com sua beleza que encanta, ela sempre era questionada se já seguia carreira no mundo da moda. Muito estilosa, Vivi como é carinhosamente chamada, sempre chama atenção em suas postagens nas redes sociais.

Arquivo pessoal
Ela coleciona trabalhos em seu currículo, desfilou para inúmeras marcas e participou de várias campanhas publicitárias. Modelo completa, Viviane conta para o nosso blog como foi o início de sua carreira:

“Comecei minha carreira fazendo um curso de modelo aos 14 anos num shopping na Zona Norte do Rio de Janeiro. Sempre quis ser modelo desde criança. Sempre fui bem magrinha e alta. As pessoas me viam na rua e perguntavam: Você é modelo? Faz um curso, coisa e tal. Foi quando entrei no curso e aprendi a desfilar, ter noção de posicionamento para foto, expressão ao falar, enfim tudo que uma modelo precisa para seguir carreira. A partir de lá fiz um book, levei em agências e tudo começou a dar certo”.

No mundo da moda, o número de modelos negras ainda é muito escasso, Viviane afirma que por inúmeras vezes quando participou de seleções a maioria das participantes eram brancas, e ela a única negra. Cansou de fazer testes e o cliente amar o seu trabalho, a maneira de desfilar, a desenvoltura com a câmera e por fim, a resposta ser negativa por nenhuma modelo negra ter sido selecionada.

Mas isso nunca a desanimou, sempre muito batalhadora, com o seu trabalho ela conseguiu conquistar muitas coisas. Por seu esforço e dedicação, ela se tornou a única da família a cursar um ensino superior. Começar como modelo a   disciplinou, ela passou a cuidar mais si, a ser pontual e estar sempre estudando.

“Sou referência para muitas meninas e modelos que querem seguir pela carreira artística. Como trabalho no Esquenta e a maioria dos assistentes de palco lá são negros, muita gente acredita que também terá essa oportunidade. Isso me deixa muito feliz. As pessoas só precisam de uma oportunidade para mostrarem que são capazes”.

Com muita personalidade ela chama atenção pelo seu estilo cheio de originalidade, não esconde suas raízes e mostra que atitude é o que não falta. Atualmente na “era da chapinha” os cachos perderam a vez e não fazem mais a cabeça das mulheres, mas os de Vivi sobrevivem e fazem muito sucesso.

Sempre usando e abusando do cabelo volumoso e cheio de cachos, ela conta que as pessoas naturalmente reparam e algumas olham com olhar estranho, outras admiram e acham bonito, mas ela nunca deixou que nada disso a influenciasse a não ter orgulho de sua cor e do seu trabalho,  

“Nunca fui amante da chapinha e sempre tive cabelo cacheado e bem cheio. Na infância não sabia lidar muito com ele e vivia mais preso, mais depois que virei modelo, vi o quanto o volume dele fazia parte da minha personalidade e iriam compor o meu estilo no mundo da moda. Hoje em dia faço alguns trabalhos com o cabelo liso porque alguns produtores preferem, mas confesso que torço um pouco o nariz quando isso acontece. Parece que não sou eu (risos). ”

Viviane lançou recentemente uma linha de acessórios chamada Listacessorios que está fazendo o maior sucesso no Instagram, e ela claro foi a modelo que fotografou com todas as peças para o lançamento da marca.


 Veja abaixo o depoimento da Viviane, sobre uma situação desagradável que ela passou em um famoso shopping aqui do Rio de Janeiro, mas que ela conseguiu superar muito bem: