segunda-feira, 25 de maio de 2015

Subtenente da Policia Militar do Rio de Janeiro, Sandra é um exemplo da garra feminina dentro das corporações

Mesmo alcançando uma pequena porcentagem dentro das corporações, a presença feminina no policiamento não passa despercebida   

   

 O principal fator para a participação feminina na polícia militar no Brasil partiu de uma tese apresentada por Hilda de Macedo – então assistente da cadeira de Criminologia da Escola de Polícia - no 1º Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Criminologia. O ano era 1953 e a necessidade da criação de uma polícia de mulheres era grande, a fim de proteger mulheres e jovens, missão que atendia as necessidades sociais da época. Dessa forma, em 12 de maio de 1955 foi assinado o decreto 24.548, criando, na Guarda Civil de São Paulo, o Corpo de Policiamento Especial Feminino e foi escolhida para chefiar as mulheres, a própria Hilda de Macedo, que se tornou a primeira comandante da polícia militar mulher. Foi a primeira Polícia de mulheres do país e da América Latina. 


Com o passar dos anos a participação feminina na PM foi crescendo a vistos olhos em todos país. Hoje, cerca de 10% do contingente nacional pertencem a elas que atuam nas mais diversas áreas da corporação.  O número de mulheres na Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), atualmente, é de 2.923. Somente na capital o efetivo conta com 2.224, restando em torno de 119 para a região da Baixada Fluminense. E é nesse quadro, ainda crescente, que a Subtenente da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Sandra Monteiro, 48 anos de idade sendo 27 deles de PMERJ trabalha.

Soldado Jaqueline e Subtenente Sandra 

Dentro dos desafios pesados e cheio de obstáculos enfrentados por polícias a subtenente, que é responsável pelo diálogo do batalhão onde atua com a sociedade local, destaca a aproximação na relação com a população como o fator mais desafiador.

No entanto, quando o objetivo é alcançado na relação policial/comunidade, a ação da corporação é benéfica para ambos os lados. Exemplo disso, Monteiro pontua como um momento marcante quando, ajudou em um parto em uma comunidade próxima ao batalhão onde atua. “Muitas emoções positivas e negativas já aconteceram, mas uma que me marcou foi quando ajudei uma parturiente no interior de um táxi que deu a luz a um menino, que se chamou Sandro! Foi muito bom!”

Mesmo com quase 30 anos de serviços prestado a polícia, Sandra faz parte de um grupo ainda pequeno de mulheres que optam por carreira. Parte das mulheres que optam pela farda, migram para áreas fora de combate. Somente na área da saúde o efetivo chega a 683 policiais, atuando como médicas, dentistas, psicólogas e veterinárias. 

Veja abaixo uma matéria exibida no Balanço Geral da Rede Record de Televisão, sobre as mulheres que fazem parte de corporações policiais no RJ:







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